PROFESSORA DE ESCOLA PARTICULAR INCENTIVA ALUNOS A NÃO LEREM AS MANCHETES DE JORNAL
Lia o jornal pela internet, como faço habitualmente, quando deparei-me com a seguinte manchete:
"Padre católico norte-americano nega comunhão a fiéis que votaram em Obama"
O que você imagina ao ler a manchete? Como eu, deve ter imaginado: durante uma Missa, na hora da Comunhão, o padre depara-se com o fiel eleitor de Obama e, na fila, diante de todos, nega-lhe a Hóstia Sagrada.
Preciso ler a notícia, pensei. E nos segundos que precedem minha leitura, continuo imaginando a cena. Como isso teria acontecido? Estaria o eleitor com uma camiseta de Obama? O padre estaria perguntando aos fiéis, na hora da comunhão, em quem votaram? Muito estranho...
Manchete clicada, vou baixando o cursor e começo a ler a notícia:
“Um padre católico da Carolina do Sul é acusado de ter dito a seus paroquianos que eles não poderiam receber a comunhão se tivessem votado para Barack Obama nas eleições presidenciais do último dia 4. Isso porque o presidente eleito democrata apóia o aborto, e, segundo o padre, votar nele foi um ato de "cooperação material com a maldade intrínseca”. O padre Jay Scott Newman disse em uma carta distribuída no domingo passado (9) na Igreja Católica de Santa Maria, em Greenville, que os paroquianos estariam colocando suas almas em risco se eles tomassem a comunhão antes de fazer penitência por causa do seu voto.
"Nosso país escolheu para chefiar seu executivo o mais radical político pró-aborto que serviu no Senado dos EUA", disse ele, referindo-se a Obama com seu nome completo, Barack Hussein Obama.
"Votar em um político pró-aborto quando existia uma alternativa plausível pró-vida constitui cooperação material com a maldade intrínseca, e os católicos que fizeram isso colocam-se fora da comunhão completa da Igreja de Cristo e sob julgamento da lei divina", diz o texto. "Pessoas nessa condição não deveriam receber a Comunhão Sagrada até estarem reconciliados com Deus no Sacramento da Penitência, senão estariam comendo e bebendo sua própria penitência."
"Padre católico norte-americano nega comunhão a fiéis que votaram em Obama"
O que você imagina ao ler a manchete? Como eu, deve ter imaginado: durante uma Missa, na hora da Comunhão, o padre depara-se com o fiel eleitor de Obama e, na fila, diante de todos, nega-lhe a Hóstia Sagrada.
Preciso ler a notícia, pensei. E nos segundos que precedem minha leitura, continuo imaginando a cena. Como isso teria acontecido? Estaria o eleitor com uma camiseta de Obama? O padre estaria perguntando aos fiéis, na hora da comunhão, em quem votaram? Muito estranho...
Manchete clicada, vou baixando o cursor e começo a ler a notícia:
“Um padre católico da Carolina do Sul é acusado de ter dito a seus paroquianos que eles não poderiam receber a comunhão se tivessem votado para Barack Obama nas eleições presidenciais do último dia 4. Isso porque o presidente eleito democrata apóia o aborto, e, segundo o padre, votar nele foi um ato de "cooperação material com a maldade intrínseca”. O padre Jay Scott Newman disse em uma carta distribuída no domingo passado (9) na Igreja Católica de Santa Maria, em Greenville, que os paroquianos estariam colocando suas almas em risco se eles tomassem a comunhão antes de fazer penitência por causa do seu voto.
"Nosso país escolheu para chefiar seu executivo o mais radical político pró-aborto que serviu no Senado dos EUA", disse ele, referindo-se a Obama com seu nome completo, Barack Hussein Obama.
"Votar em um político pró-aborto quando existia uma alternativa plausível pró-vida constitui cooperação material com a maldade intrínseca, e os católicos que fizeram isso colocam-se fora da comunhão completa da Igreja de Cristo e sob julgamento da lei divina", diz o texto. "Pessoas nessa condição não deveriam receber a Comunhão Sagrada até estarem reconciliados com Deus no Sacramento da Penitência, senão estariam comendo e bebendo sua própria penitência."
Sempre digo a meus alunos que não leiam apenas as manchetes, pois,nem sempre elas falam a verdade e às vezes, desmentem-se na leitura da notícia. Eis aí um belo exemplo.
O padre Newman, exercendo sua obrigação de sacerdote na Igreja Católica, alertou seus fiéis sobre a condição em que se colocariam junto a Deus, pela própria fé que escolheram, pois supomos que ninguém estava ali obrigado, caso viessem a receber a Comunhão Sagrada, depois de terem votado, por livre e espontânea vontade, em uma pessoa que defende o aborto, o assassinato de inocentes.
Ora, qualquer pessoa, nos dias de hoje, sabe o que pensa a Igreja Católica. Sabe que é contra o aborto, que é pela vida, que considera a vida desde o momento da concepção, assim como qualquer cientista sério e, sendo assim, em nenhum momento o aborto é legal ou moral.
O padre Newman, exercendo sua obrigação de sacerdote na Igreja Católica, alertou seus fiéis sobre a condição em que se colocariam junto a Deus, pela própria fé que escolheram, pois supomos que ninguém estava ali obrigado, caso viessem a receber a Comunhão Sagrada, depois de terem votado, por livre e espontânea vontade, em uma pessoa que defende o aborto, o assassinato de inocentes.
Ora, qualquer pessoa, nos dias de hoje, sabe o que pensa a Igreja Católica. Sabe que é contra o aborto, que é pela vida, que considera a vida desde o momento da concepção, assim como qualquer cientista sério e, sendo assim, em nenhum momento o aborto é legal ou moral.
Sabemos também que vivemos em uma democracia e ninguém é obrigado a pertencer a esta Igreja, no entanto, quando estamos lidando com pessoas livres, adultas, conscientes de seus erros e acertos, não podemos entender que alguém queira participar da Igreja Católica e defender o aborto ao mesmo tempo.
É ilógico e demonstra falta de iniciativa para pegar seu violão e cantar em outra freguesia.
Por que querer mudar a Igreja se você pode, simplesmente, se mudar?
Mas, diriam alguns, afinal de contas, você é contra o Obama? Como pode? Você é racista?
Não. Eu não sou contra o Obama. Aliás, é ótimo que os Estados Unidos possam ter um presidente negro e que o Brasil também o tenha.
Obama é jovem, simpático, carismático, fala bem, inteligente, mas... tem algumas péssimas idéias, entre elas, a morte indiscriminada de crianças inocentes.
Eu não sou contra o Obama. Sou contra as idéias ruins que ele propaga e que agora vai tentar colocar em vigor.
Mas... e a manchete? Não bateu com a notícia? Não.
Alerto para o perigo que se esconde na simples leitura de uma manchete sem ir também à leitura da notícia na íntegra. Não permitam que ninguém manipule seus pensamentos, suas conclusões. Leia. Queira saber mais. Procure informar-se.
Não culpem o padre Newman, pois ele não fez mais que sua obrigação e eu não poderia deixar de fazer a minha.
Alerto para o perigo que se esconde na simples leitura de uma manchete sem ir também à leitura da notícia na íntegra. Não permitam que ninguém manipule seus pensamentos, suas conclusões. Leia. Queira saber mais. Procure informar-se.
Não culpem o padre Newman, pois ele não fez mais que sua obrigação e eu não poderia deixar de fazer a minha.
A propósito, leiam a manchetes de jornal...